SONETO n.49
A TORRE
Um dia, descerei da torre de marfim,
o palácio do meu pranto, do cansaço,
onde eu sou o rei - (e o meu palhaço)
um nobre cavaleiro sem o seu florim.
Ah, não riam, por favor, pois ai de mim,
já tentei voar... buscar um novo espaço,
refazer os passos, mas num erro crasso,
tudo continua assim - sem um bom fim.
Suspenso, eu agora vivo no vazio eterno
(cárcere sem luz/lar dos atordoamentos)
Sou um prisioneiro insone neste inferno.
Bailam sombras nas paredes nuas...frias,
parecem zombar dos meus sentimentos,
e da solidão sem fim de meus longos dias.
Silvia Regina Costa Lima
10 de março de 2009
Obs: só poesia
A TORRE
Um dia, descerei da torre de marfim,
o palácio do meu pranto, do cansaço,
onde eu sou o rei - (e o meu palhaço)
um nobre cavaleiro sem o seu florim.
Ah, não riam, por favor, pois ai de mim,
já tentei voar... buscar um novo espaço,
refazer os passos, mas num erro crasso,
tudo continua assim - sem um bom fim.
Suspenso, eu agora vivo no vazio eterno
(cárcere sem luz/lar dos atordoamentos)
Sou um prisioneiro insone neste inferno.
Bailam sombras nas paredes nuas...frias,
parecem zombar dos meus sentimentos,
e da solidão sem fim de meus longos dias.
Silvia Regina Costa Lima
10 de março de 2009
Obs: só poesia