Eu sou aquela
 
Eu sou aquela que na dor se regenera
Que de afeição se agasalha noite e dia
Que de alegria se retoma na primavera
E no estio se fortalece para a invernia.
 
Eu sou aquela que se encanta nas auroras
Que se extasia na visão do sol poente
Que se toma de ternura por alguém que chora
Esgotando-se de emoção por uma criança pedinte
 
Eu sou aquela que na saudade se ampara
Estilhaçando a sua alma em pedaços
Memórias que lhe lembram o quanto amara
E de amarguras que desfizeram os laços
 
Eu sou aquela que por benquerença se aventura
Cruzando oceanos e desertos de lembranças
E nessa fé minha alma se assegura
Que benditos sejam os caminhos da esperança
 
De tta 2009-03-13
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 13/03/2009
Reeditado em 17/03/2009
Código do texto: T1484009
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