AUTO RETRATO
Com minha Couraça de Alegria
Sou a que chora, sem para quê.
Vivo num Castelo que ninguém vê
E tiro de dentro do peito, a Poesia!
Sonho ser a Irmã da Cortesia,
Mas rasgo em prantos meu coração.
Minha Vida avança, com emoção,
Quando arranco das entranhas, a Fantasia!
Tive uma vã, quase inútil, mocidade,
Sem gosto de Descoberta nem Conquista
Só repressão, gritos, agressão, ansiedade...
Quando olho para trás vejo, com saudade,
Que não vivi a vida, que era prevista
e, busco insatisfeita, a minha verdade...
By@
ANNA D'CASTRO