PO-ÉTICA-NALÍTICA-MENTE

A ética de meu desejo

Se desdobra na análise

E no su-posto ensejo

Meus poemas em deslize.

Po-ética-nalítica-mente

Sinto que a razão, descontente

Subordina minhas pulsões

A serem reféns de suas prisões.

Tal atitude quase sempre ré-feita

Felicita minhas fantasias,

Na tentativa, vã, de me racionalizar;

Paulatina-mente torna-se in-perfeita

A ilusão de suas feito-rias

De minha In-consciência calar.

Tiago Curralo
Enviado por Tiago Curralo em 11/03/2009
Código do texto: T1481179
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