Quem ama não mata nem estupra
Quem ama não mata nem estupra
Não bate, não prende ou desacata
Pois não pode haver honra em quem mata,
Ou em quem bate, beija e faz que assopra.
“Ah, meu bem, aonde é que dói?”
Diz o carinhoso ao violar,
Lá no mais recôndito lugar,
da carne-menina e quase a mói.
“gostas de baby-beef, oh mon cher”
“que tal um charuto havana, oh lord,”
“e vai um licorzinho de saideira?”
Meu Deus, paciência há que ter,
Pra não bater nesse cão que morde,
E talvez livrá-lo da peixeira.