*BRINCANDO COM O LUAR*

Quando te vejo em suave claridade
Numa calmaria na altivez do luar
Os olhos fecham, tento te alcançar
Apago da memória a banalidade

Elevo o pensar arranco da algema
Flutuo na imensidão do teu pulsar
A alma sonâmbula começa a poetar
E suplica aos céus em breve dilema

Onde encontrar a órbita que circunda
No invólucro pensamento obscuro
De tão frágil como ser prematuro
Faz do coração uma enorme tunda

Cheio de magias que a poeta cria
Recolhe-se para ouvir tua melodia

Sonia Nogueira *sogueira*

Ao som da melodia delicada,
Delírios entre flores e canteiros.
Na voz encantadora de uma Fada,
Prazeres são comuns, são corriqueiros.

Ouvir, do coração, a melodia
Que espalha pelos Céus a claridade.
Vivendo a verdadeira poesia,
Alados pensamentos: liberdade.

Amor, quanto maior, mais frágil é,
Na tenra sensação de ser feliz,
Alçando o Paraíso. Força e fé,
Deixando a minha tarde menos gris

E enquanto a deusa bela, ao longe canta,
Minha alma, hipnotizada, se agiganta...

Marcos Loures
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 11/03/2009
Código do texto: T1480680
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