CONCISA

Abrasa-me os olhos da poesia

Tanto, tanto que me derramo

E sei que nenhum finado ramo

Na minha imensa horta eu plantaria

Reconheço a tortura que me clama

Sei do gosto podre da doce lama

Sei do comando disparado da musa fúria

Que nos escraviza na rude injúria

Neste árduo lamento me contento

Em conter o meu triste descontentamento

E a minha luta me eterniza

Para equilibrar meu desvario

Enxugo minha fronte e encho o rio

Que lavra minha alma livre e concisa...

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Poesia do meu primeiro Livro intitulado ALMAS BRANCAS.

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Drika Duarte
Enviado por Drika Duarte em 11/03/2009
Código do texto: T1480231
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