Dever amaro
O assobio transfigura a mente
Amargurada em dor desespero
Exacerbada horror no tempero,
Daquele magma alado e demente,
Em reles, frio quartzo tão quente
Que cai em meio ao ardor primeiro
E satisfeito em aço maneiro
Até aquela alta rocha vir rente.
E que caia ao apitar, vade-retro,
Estoura pro-nobis devagar,
Fique desde já livre o horizonte,
O céu em nimbus-cumulus aos montes,
O vento livre e fresco desse ar
Junto com este solo que penetro.