Cais do mundo
O meu vento sopra o passado
Vivido pelo momento de infância
Pela dor e alegria eterna
De sentir-se sempre criança
O vento é sempre passageiro
Conhece os cais do mundo
O momento é sempre mudo
Diversas histórias de estradeiro
O sopro sai da minha boca
Um presente quase vivo
Um estado quase morto
É o sopro dum futuro
Determinado num mimo
Do meu perturbado sono
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