Pesadelo do careca
Agora em noites eu sozinho cismo
Na perplexidade da solidão
Meus olhos passam ao redor em vão
E mergulha-me em profundo abismo
Pesadelo em que meu cruel cinismo
Fica logo exposto na multidão
E estampa o preconceito na visão
Que foi gerado pelo meu nazismo
E nessa fantasia vingativa
Onde a forca querem me condenar
Vejo o veneno deles na saliva
Com palavras a me apedrejar
Que já batem em minha carne viva
Eu peço a Deus para me acordar!