Ardenas

Mas um amor que passa por entre a alma

Um alegórico poeta de espectro selvagem

Da Imagem nasce o verbo, e não o verbo da imagem

Num ritmo de feitiçaria que não acalma.

Naqueles dias cálidos de verão o beijo

Roçando teus lábios a subjugar a cadência

Fantasias escritas sobre a tua referência

Sob o zéfiro tépido das Ardenas o ensejo.

Verve na poesia ancestral do momento

Moléstia recitada por entre seus versos

Nos limites da loucura e dos excessos.

Tempo do poema inquietante do tormento

Nas caminhadas do gênio um gigante poeta

Reside nos teus textos a tez de um esteta.

HERR DOKTOR

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 06/03/2009
Código do texto: T1472943
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