Ardenas
Mas um amor que passa por entre a alma
Um alegórico poeta de espectro selvagem
Da Imagem nasce o verbo, e não o verbo da imagem
Num ritmo de feitiçaria que não acalma.
Naqueles dias cálidos de verão o beijo
Roçando teus lábios a subjugar a cadência
Fantasias escritas sobre a tua referência
Sob o zéfiro tépido das Ardenas o ensejo.
Verve na poesia ancestral do momento
Moléstia recitada por entre seus versos
Nos limites da loucura e dos excessos.
Tempo do poema inquietante do tormento
Nas caminhadas do gênio um gigante poeta
Reside nos teus textos a tez de um esteta.
HERR DOKTOR