ARREPENDIDA !

ARREPENDIDA !

Era ela a mais fabulosa das mulheres

Aquela que ele elegeu p’ra toda a vida

Trocou-o. Não soube cumprir com seus deveres

Hoje. Chora no silencio arrependida !

Tanto quanto a alma humana pode amar

Amava-a, com suas forças e afeição

Sobre ele, a vileza a desonrar

Não teve valia o amor no coração

Nela o mal se afina em sonhos vis

Em escaldada fantasia sem sentido

E dos afagos que julgava tão gentis

Conhece agora, tormento consentido

E se algum merecimento de quem a quis

Hoje vê, quão louco intento descabido !

São Paulo, 05/03/2009

Armando A. C. Garcia

E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br

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