NA NOITE

NA NOITE

O Sol fez-se ausente, e você chegou...

E como sempre, enveredamos na noite,

Afogamos magoas, descobrimos o amor...

E a brisa gelada fez-se o nosso açoite...

O céu por testemunha e única censura,

Deu-nos a liberdade, que a vida negou...

Vivíamos um sonho, quando o sol raiou,

E hoje voamos alto, e nada nos segura...

Descobrimos nas estrelas a nossa sina,

E no grito dos perdidos, a nossa calma,

Matando a escuridão das nossas almas...

Na noite, reencontramos a luz divina,

Que nos devolveu a vida sem ressalva...

E percebi que a muito tempo te amava...

Soneto editado na ciranda de Maria Emília Pereira...

http://www.recantodasletras.com.br/cirandas/1463468

Obrigada Satele, por seu lindíssimo presente, que apenas Deus poderá retribuir devidamente....

Noite grafite, bordada em estrelas.

Embalada no vento que desce da serra.

Nem penso em fechar, as minhas janelas,

pois dormindo com os astros ,

eu saio da Terra.

Jacó, sua poesia ficou tão bela quanto a noite.

MªSalete

Jacó Filho
Enviado por Jacó Filho em 05/03/2009
Reeditado em 06/03/2009
Código do texto: T1470101
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