PERMITA - ME...
Permita-me mais uma vez sonhar,
antes que me embarace no amanhã...
Ainda que me permeie na coisa vã,
e os olhos tristes se cansem de chorar.
Permita-me mais uma vez sorrir,
diante da alegria de ver a vida,
em meio às belas flores coloridas,
que ornamentam suave,este meu porvir.
Permita-me esparzir otimismo,
enquanto no coração eu pressinto,
chegar a névoa do pessimismo.
Permita-me não perder a esperança,
encoberta pelo mal que sinto,
nesta vida cansativa de andança.
**************************************
SONHO MÍSTICO
As multidões são rolos de fumaça,
mas há algo, que brilha e sobrenada
em meio ao torvelinho e à desgraça,
a que toda a existência está fadada...
Reduz-se tudo a pó, faça o que faça,
a humanidade que se vê frustrada
nas crenças e teorias que ela abraça,
tentando a luz achar - que lhe é negada.
Pautar a vida, alimentar pecados,
sofrer por tudo, em tudo não redime,
nada muda os destinos condenados...
Mas em meio ao desar há o que fascine:
como por vezes sermo-nos guindados,
ao fastígio inefável do sublime !...
Oklima.
Odir, de passagem...
Obrigada,Poeta.
Permita-me mais uma vez sonhar,
antes que me embarace no amanhã...
Ainda que me permeie na coisa vã,
e os olhos tristes se cansem de chorar.
Permita-me mais uma vez sorrir,
diante da alegria de ver a vida,
em meio às belas flores coloridas,
que ornamentam suave,este meu porvir.
Permita-me esparzir otimismo,
enquanto no coração eu pressinto,
chegar a névoa do pessimismo.
Permita-me não perder a esperança,
encoberta pelo mal que sinto,
nesta vida cansativa de andança.
**************************************
SONHO MÍSTICO
As multidões são rolos de fumaça,
mas há algo, que brilha e sobrenada
em meio ao torvelinho e à desgraça,
a que toda a existência está fadada...
Reduz-se tudo a pó, faça o que faça,
a humanidade que se vê frustrada
nas crenças e teorias que ela abraça,
tentando a luz achar - que lhe é negada.
Pautar a vida, alimentar pecados,
sofrer por tudo, em tudo não redime,
nada muda os destinos condenados...
Mas em meio ao desar há o que fascine:
como por vezes sermo-nos guindados,
ao fastígio inefável do sublime !...
Oklima.
Odir, de passagem...
Obrigada,Poeta.