Nas Catacumbas
Penetrando as sepulturas infernais
Bruno mármore azul na terra preme
Frio coração na escuridão que freme
Pedra e concreto, aparências sepulcrais.
Implexo amparo de almas que vem de onde?
Viscosa roda dos rítmicos vermes
Nas quimeras que a morte tira inermes
Nas cavas cranianas o inseto esconde.
Ossos velhos e um naco de titânio
Amarelidão jaz naquele crânio
Cicutas antigas na boca hiante.
Carcaça imóvel de dores distantes
Inunda o Orco com uma dor lancinante
Queima no abismo esse maldito crânio.
HERR DOKTOR