Precioso
Soçobra o cio do aberrante sexo
Mostra ele as garras, é tão delirante
Mas não consegue mais ir adiante,
E ofende com seus gritos tão sem nexo.
Manobra tão solerte, o sexo aterra,
Não sabe que já é hora de parar,
Tem que o fole do fôlego sanar,
Preparar-se pra outras inúteis guerras
.
Será que a reprodução dos indivíduos,
É tão especial ou é só a espécie
Que não morre, a chama divinal,
Sobrevive em caminhos que são árduos
Tenra rosa em botão, que não fenece,
A forte planta amável e banal.