Alnitaka
Debrucei meus pés sobre tua aurora
Sugerindo um suspiro de desgosto...
Sequei toda a dor que senti por ora
E sorri para a lágrima em meu rosto
Minha amada brilhava como Vênus
Nas noites estreladas de torpor...
O fato é que teus olhos são serenos
E, tal grandeza, tem belo sabor.
Deixarei num soneto peculiar
Toda métrica... toda compaixão
Do teu secreto e dissonante olhar
Caminho superando as ventanias...
Quero pensar no céu – nunca no chão!
Das estrelas, venero as três marias...