Alnitaka

Debrucei meus pés sobre tua aurora

Sugerindo um suspiro de desgosto...

Sequei toda a dor que senti por ora

E sorri para a lágrima em meu rosto

Minha amada brilhava como Vênus

Nas noites estreladas de torpor...

O fato é que teus olhos são serenos

E, tal grandeza, tem belo sabor.

Deixarei num soneto peculiar

Toda métrica... toda compaixão

Do teu secreto e dissonante olhar

Caminho superando as ventanias...

Quero pensar no céu – nunca no chão!

Das estrelas, venero as três marias...

Paulinho Parada
Enviado por Paulinho Parada em 02/03/2009
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