Soneto n.47
EU ME LEMBRO
Eu ainda me lembro perfeitamente,
houve o tempo do deslumbramento:
Éramos paixão, cristal, até semente,
tudo no mais perfeito encantamento.
O tempo foi passando - inclemente.
Veio a hora do grande cerceamento:
cadeias/muros/a traição indecente,
trazendo-nos desolação e desalento.
De tudo o que sobrou, contar o quê?
Sou um resto na paisagem demolida.
Amar? Fui eu apenas que amei você.
Dentro de mim, o coração se desarvora,
chorando a vida perdida/destruída -
em fim de estrada sem nenhuma aurora!
Silvia Regina Costa LIma
12 de fevereiro de 2009
Obs: só poesia
EU ME LEMBRO
Eu ainda me lembro perfeitamente,
houve o tempo do deslumbramento:
Éramos paixão, cristal, até semente,
tudo no mais perfeito encantamento.
O tempo foi passando - inclemente.
Veio a hora do grande cerceamento:
cadeias/muros/a traição indecente,
trazendo-nos desolação e desalento.
De tudo o que sobrou, contar o quê?
Sou um resto na paisagem demolida.
Amar? Fui eu apenas que amei você.
Dentro de mim, o coração se desarvora,
chorando a vida perdida/destruída -
em fim de estrada sem nenhuma aurora!
Silvia Regina Costa LIma
12 de fevereiro de 2009
Obs: só poesia