SONETO(001)
Bela mulher, quando, enfim, tu passas
Perfumada, graciosa, linda e normal,
Pareces tão nobre e, sem querer, balanças
O coração cansado deste simples mortal.
Sem saber e nem querer lhe magoar,
Muitas vezes, segui tuas pegadas,
Imaginando-te ali na orla do mar,
Comigo e a sós, na areia deitada.
Tudo o que hoje lhe diz respeito
Muito me atrai, como a um tesouro.
O teu andar jovial, quase perfeito...
Mas carece meu ser da sua voz de ouro...
Como tu me fascinas! Ó gentil menina!
Como és graciosa! Deusa bela e Feminina.
Olinda- PE, 26 de julho de 2005.