TEU CHEIRO
Teu cheiro impregnou-se em minha brisa;
Meu corpo não entende tuas investidas;
Me ama e me abandona sem despedidas;
Me arrasto na distância entre as sílabas;
Os sonhos fracos na sombra da preguiça;
Visões apelativas atiram-me à fantasias;
Disfarçando as sensações da alma vazia;
Falsos prazeres rotulados sustém a vida;
Fazendo-me mendigar por tuas carícias;
Acompanhada pela silhueta na tela fria;
Aloja-se nas vontades nua, corrompida;
Pequenos fragmentos oscilantes calado;
Tão latejante e eterno sabor do pecado;
No silêncio do toque de amor insaciado;
S.S