Soneto número 4
A história que veio da Madeira
Pois é que se trouxe para a Madeira
A história. E o principal: povo e gentes
De mente culta e idéias altaneiras,
Sagazes, futuros, inteligentes.
Há quem não saiba que em mil quatrocentos
E setenta e oito, Colombo, o Cristóvão,
Chegou à ilha buscando açúcar e ungüentos,
Navegou e ganhou peixes no seu côvão,
Desposando a filha de Perestrelo,
Na Ilha - Porto Santo - e sua fidalguia,
Pressente a sorte com fé e desvelo,
Vê as Índias, a América, sua alegoria...
E a amadrinhar história de tal zelo,
A alma lusa adentro o peito lhe cingia.
A história que veio da Madeira
Pois é que se trouxe para a Madeira
A história. E o principal: povo e gentes
De mente culta e idéias altaneiras,
Sagazes, futuros, inteligentes.
Há quem não saiba que em mil quatrocentos
E setenta e oito, Colombo, o Cristóvão,
Chegou à ilha buscando açúcar e ungüentos,
Navegou e ganhou peixes no seu côvão,
Desposando a filha de Perestrelo,
Na Ilha - Porto Santo - e sua fidalguia,
Pressente a sorte com fé e desvelo,
Vê as Índias, a América, sua alegoria...
E a amadrinhar história de tal zelo,
A alma lusa adentro o peito lhe cingia.