Ó LUA!
Ó lua que caminha todo dia
Levando a sua luz a todo canto
Luz poética, prateada, meiga e fria,
Que aos namorados exorciza o pranto...
Quando vir a sacada simpatia
É aí que ela reside em doce encanto,
Com sua luz, a casa acaricia
E abre sobre ela o prateado manto...
Ela é a minha doce musa, ainda,
Cabelos e olhos negros, muito linda,
Intelectual e deusa de verdade...
Diga-lhe então, com elegância e amor,
Que eu a adoro com trêmulo fervor
E estou quase morrendo de saudade!