Preleções Concretas
Anseia, evade, cerra tua boca profana;
Não abanques altercações timoratas
Que pouco adianta desfechar bravatas
Com esta gente anódina e mundana.
Mundanidades evita, não te abatas,
Edifica-te e resguarda tua insana
Argúcia, dentre as fracas e baratas,
Inquirições da prudência leviana.
Barra sofisma próspero e decrépito,
Retém pura, a essência de teu ser,
Envereda boa causa com bom mérito;
Contudo, se ainda vieres a perder,
Então abandona quão pretexto inepto,
E contempla teu vestígio remoer.