ESPUMAS
Espumas dos meus versos debruçadas
sobre a cama onde há pouco a noite tinhas
vestida de luar, brisas marinhas
ondeando-te as ânsias naufragadas.
No silêncio das luzes apagadas,
meu corpo imerso nas vontades minhas,
marejara, nas vagas onde vinhas,
teus mares de felícias desejadas.
De poeta se o dom me fosse dado,
comporia canções de extensas brumas
para ficar contigo, lado a lado.
Amaríamos mar, como costumas
fazer amor, sem medo do pecado,
em meio às bolhas seminais de espumas!
Odir, de passagem pelo poema de HUMMINGBIRD
Espumas dos meus versos debruçadas
sobre a cama onde há pouco a noite tinhas
vestida de luar, brisas marinhas
ondeando-te as ânsias naufragadas.
No silêncio das luzes apagadas,
meu corpo imerso nas vontades minhas,
marejara, nas vagas onde vinhas,
teus mares de felícias desejadas.
De poeta se o dom me fosse dado,
comporia canções de extensas brumas
para ficar contigo, lado a lado.
Amaríamos mar, como costumas
fazer amor, sem medo do pecado,
em meio às bolhas seminais de espumas!
Odir, de passagem pelo poema de HUMMINGBIRD