Soneto - Flor singela
Soneto - Flor singela
Não mais viverei sem o teu Amor!
Tu és a inspiração da minh'alma...
Meu espírito no teu corpo se acalma
-Em teu caule, sem pranto nem dor.
Quando em ti sinto o perfume da flor
Que exalo do interior da tu'alma
Meu coração sente a leve calma...
Entorpecido vagueia, no teu langor.
Como a abelha busca no pólen o mel
Para beijar-lhe as mãos faço loucura
Escalo montanhas, em cordas de rapel.
Fostes moldada da mais bela criatura
Como é lapidada a foto no papel...
Moldaram-te Divina, linda e pura!
(Dolandmay)