SONETO NÚMERO 2
Estirpes

 
Com o mar oceano aberto à sua frente,
Com a coragem no sangue das estirpes,
Parte-se à luta de forma diferente,
Vencendo o mar, evitando-se arrecifes.
 
E se palmilha toda água em superfície,
E o que parece ao léu, se torna o rumo...
O caminho está no céu, uma planície
Com pontos fixos, de onde se estende o prumo.
 
Quadrantes, angulares e astrolábio,
Sextantes e mais mapas cartográficos,
Do homem simples, vem outro, culto e sábio,
 
Pois que da teoria em terra, no mar é prático,
E todo escrito coube na língua e no lábio...
Donde era o velho, surge o belo e o mágico.

 

Princípio da Era dos De4scobrimentos. Esta série deverá mostrar sob a forma de sonetos a imigração portuguesa e Ilhéia ao Brasil.




 
José Carlos De Gonzalez
Enviado por José Carlos De Gonzalez em 24/02/2009
Reeditado em 18/04/2009
Código do texto: T1455167
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.