SONETO NÚMERO 2
Estirpes
Com o mar oceano aberto à sua frente,
Com a coragem no sangue das estirpes,
Parte-se à luta de forma diferente,
Vencendo o mar, evitando-se arrecifes.
E se palmilha toda água em superfície,
E o que parece ao léu, se torna o rumo...
O caminho está no céu, uma planície
Com pontos fixos, de onde se estende o prumo.
Quadrantes, angulares e astrolábio,
Sextantes e mais mapas cartográficos,
Do homem simples, vem outro, culto e sábio,
Pois que da teoria em terra, no mar é prático,
E todo escrito coube na língua e no lábio...
Donde era o velho, surge o belo e o mágico.
Princípio da Era dos De4scobrimentos. Esta série deverá mostrar sob a forma de sonetos a imigração portuguesa e Ilhéia ao Brasil.