****Um rei tão mal amado não queria****(Polí & Loures)
Por amar demais, sigo sofrendo
pela estrada da vida, versejando.
Com alma em frangalhos percorrendo,
caminhos impiedosos, sonetando...
Bela dama, fronte erguida,
coração amante, sigo avante
Solitária, por outro perseguida
Recolho-me do mundo errante...
Que a dor que apunha-la minh'alma,
Sorriso nos lábios, estrelas no olhar
Buscando as cores na ponte calma.
Permita-me tua companhia, amigo eterno,
quererá essa poetisa tua presença, ao sonetar,
cavaleiro dos mares, do coração fraterno...
(Polí sub)
Um rei tão mal amado não queria
Que alguém fosse feliz em seu reinado,
Por todos os vassalos mal amado
Não sabe discernir mais alegria.
Enquanto a noite assim escurecia,
Montava no corcel do sonho, alado,
E num bobo da corte disfarçado,
Vagava até chegar um novo dia...
Este egoísta rei, sem ter venturas
Tentava o monopólio da esperança,
Gerando entre os plebeus as amarguras
Queria toda a sorte; inutilmente,
Pois Deus como uma forma de vingança
Tornou tal soberano um ser demente...
(Meu agradecimento a ti amigo Marcos, grata pela participação...Estela)