MAGNÂNIMO PODER
Dos vendavais, dos mares, do infinito,
Da paz, do amor, da graça e da beleza,
Valho-me, num formoso e ardente rito,
Para dizer, convicto e com pureza,
Que DEUS existe! Crédulo, reflito:
Quem criaria toda essa grandeza,
Mais a alma e o corpo – sem nenhum conflito –
E as leis estruturais da natureza?
O corpo humano em sua perfeição,
Com a beleza, e voz, e inspiração,
E a crença dos selvagens em Tupã?
Tudo nos leva tanto a compreender
Que existe sim, Magnânimo Poder
Que nos dá vida e a límpida manhã!