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Há muito tempo... Faz uns longos anos

Que a sorte “me” sorriu com grande brilho.

Aos meus pés se prostraram soberanos.

Meu querer era lei, sem empecilho.

“Eu” era poderoso e tinha planos

De dominar nações, de afogadilho,

E escravizar os próceres humanos,

E torná-los capachos de ladrilho.

Depois... Fez-se justiça! “Sou” fumaça!

Depois de ser ao mundo tanta ameaça,

Inimigo de humilde e de plebeu...

O “meu” nome jamais será bem-vindo,

“Sou” um fantasma apenas, e fugindo...

Sabe você, acaso, quem sou “eu”???