BRAND'ARTE
Não é nas linhas que te descubro.
Nem mesmo num élan do imaginar.
Descubro-te, eterna, em mim,
Na forma serena de te gostar.
Como objeto, tal minha pena,
Perco-me entrelinhas do brando
Branco que só me faz encantar.
Qual curva-desejos a delinear...
Num gozo-sorriso inscrevo-te.
E sob o cálido lume, luzes...
Inteira...branca, estrela branda!
Infinitamente...nas noites,
Paira, latente, sob o luar
O eterno sonho de am'arte!