Versos Bárbaros

O amor roubou-me a razão, corroeu meu peito, lançou-me ao chão

O amor tirou-me as escolhas, fechou as janelas, abriu-me uma porta

Lançou-me por ela, de encontro aos teus braços, sem hesitação

Caí por terra, quando vi que em teu lugar jazia, a ultima esperança morta

O amor parasita, preencheu todos os espaços do meu coração

sugou-me a vida, todos os sonhos, e o ar que agora me falta

Lancei-me no fogo ardente, dos vinhos, da fumaça e da paixão

No colo das perdidas adormeci, ainda ébrio, esperando a tua volta

O amor, este veneno doce que sorvi dos lábios de uma flor tão bela

Inebriou-me, me levou a loucura, a desejar-te mais a cada noite

quando olho o céu escuro, esperando coragem, para saltar da janela

O amor levou-me o sono, e trouxe o teu rosto que vejo em toda parte

Posso ve-los em minha mente, queimando como fogo de vela

O amor corroeu-me vida e onipotente, corroeu também, o medo da morte

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 20/02/2009
Código do texto: T1448596
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