Canto à Calíope

Pensamento na mente que jazia,
Mãos e dedos num jogo silencioso,
Desejavam gravar o bem precioso,
Voltar a versar como outrora fazia!

Embora sem sons, na alma vazia...
Assistia a tudo, despretensioso,
Vagava, imaginando... Ocioso,
Sentir a vida com primazia!

Pena no borrão, palavras não saíam,
Silêncio... Os traços se esvaíam.
Pedi a Calíope, divina musa,

Tornar minha lírica difusa...
Ressereno, irei tranqüilamente,
Cantar em seus braços, serenamente!
Geraldo Mattozo
Enviado por Geraldo Mattozo em 19/02/2009
Reeditado em 13/07/2011
Código do texto: T1447643
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