Canto à Calíope
Pensamento na mente que jazia,
Mãos e dedos num jogo silencioso,
Desejavam gravar o bem precioso,
Voltar a versar como outrora fazia!
Embora sem sons, na alma vazia...
Assistia a tudo, despretensioso,
Vagava, imaginando... Ocioso,
Sentir a vida com primazia!
Pena no borrão, palavras não saíam,
Silêncio... Os traços se esvaíam.
Pedi a Calíope, divina musa,
Tornar minha lírica difusa...
Ressereno, irei tranqüilamente,
Cantar em seus braços, serenamente!
Pensamento na mente que jazia,
Mãos e dedos num jogo silencioso,
Desejavam gravar o bem precioso,
Voltar a versar como outrora fazia!
Embora sem sons, na alma vazia...
Assistia a tudo, despretensioso,
Vagava, imaginando... Ocioso,
Sentir a vida com primazia!
Pena no borrão, palavras não saíam,
Silêncio... Os traços se esvaíam.
Pedi a Calíope, divina musa,
Tornar minha lírica difusa...
Ressereno, irei tranqüilamente,
Cantar em seus braços, serenamente!