VISÃO DE UM SEMBLANTE
"O melhor não me faço. Eu deságuo é talento." (Ronaldo Rhusso)
O melhor não me faço. Eu deságuo é talento
E meus ganhos, se aumento, os recebo em saudade,
Esse sonho da tarde, essa luz... E fomento,
Outra vez, linimento e essa paz me traslade!
E assim, pouco à vontade, ao conjunto acrescento
Algo mais, meu intento, indo em conformidade
Com o que desenfade esse inerme momento
Entre o céu, longe, lento, e a razão que o degrade.
Venha a festividade! Esparrame-se a luz,
Pois o que mais seduz pode ser enganoso.
Reverbere esse gozo e produza um clarão.
E se à farta visão do semblante em que pus
O valor, já se aduz a certeza do esposo,
Em seu seio o repouso; és meu dom desde então.
"O melhor não me faço. Eu deságuo é talento." (Ronaldo Rhusso)
O melhor não me faço. Eu deságuo é talento
E meus ganhos, se aumento, os recebo em saudade,
Esse sonho da tarde, essa luz... E fomento,
Outra vez, linimento e essa paz me traslade!
E assim, pouco à vontade, ao conjunto acrescento
Algo mais, meu intento, indo em conformidade
Com o que desenfade esse inerme momento
Entre o céu, longe, lento, e a razão que o degrade.
Venha a festividade! Esparrame-se a luz,
Pois o que mais seduz pode ser enganoso.
Reverbere esse gozo e produza um clarão.
E se à farta visão do semblante em que pus
O valor, já se aduz a certeza do esposo,
Em seu seio o repouso; és meu dom desde então.