TRANSBORDANDO

Toda vez que me derramo de amor

Abre-se no meu seio um profundo fulgor

Que se me regozija e alenta o peito

Mostrando-se em reflexo puro e perfeito

Que ampara, alegra e confirma

A razão celestial da divina rima

Esse florido rio que se descortina

É a água límpida da luz genuína

E vede que meus olhos são mantos

A livrar-se dos sofreres tantos

Que me martirizam séculos afora

Nesta terra minha alma se conforta

Cada vez em que feliz abro a porta

Do ser meu que, exalando o amor, aflora...

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Poesia do meu primeiro Livro intitulado ALMAS BRANCAS.

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Drika Duarte
Enviado por Drika Duarte em 17/02/2009
Código do texto: T1444932
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