Soneto da Lua

A lua no infinito

Qual donzela enamorada

Espera por seu amor

Até alta madrugada

Mas seu amado, o sol

Saudoso, corre e estua

Mas nunca pode abraçar

A sua querida lua

Sem podê-la encontrar

Muito triste, ele chora

Derrama um pranto dourado

Lamentando o seu destino

Pois toda vez que ele chega

Sua amada vai embora

Isabel Camargo Pontes