FINGIMENTO
Por lutas que travei, de mim, já fiz
um caco, um traste, que procura um ombro,
mas nunca encontra apoio e, infeliz,
persiste, sem que nada cause assombro.
Os males, que cortei pela raiz,
ressurgem sem temor, além do escombro.
Não sei porque, pois mal nenhum eu quis...
Projeto o cume do distante combro,
se bem que ,alvo modesto, não o atinjo.
Abrindo mais caminho, entre essas brenhas,
me assola este cansaço e mal espanto
o lúgubre espantalho do meu canto.
Aquém de mim prossegue. Não te atenhas!
Reclamo do cansaço, mas só finjo...
Por lutas que travei, de mim, já fiz
um caco, um traste, que procura um ombro,
mas nunca encontra apoio e, infeliz,
persiste, sem que nada cause assombro.
Os males, que cortei pela raiz,
ressurgem sem temor, além do escombro.
Não sei porque, pois mal nenhum eu quis...
Projeto o cume do distante combro,
se bem que ,alvo modesto, não o atinjo.
Abrindo mais caminho, entre essas brenhas,
me assola este cansaço e mal espanto
o lúgubre espantalho do meu canto.
Aquém de mim prossegue. Não te atenhas!
Reclamo do cansaço, mas só finjo...