SAUDADES (pOEMA N. 58)

(Sôcrates Di Lima)

Aqui dentro de mim eu morro de saudades,

De um amor que me cativou e me fez sonhar.,

de um amor real, de mil verdades,

De um amor feito para se amar.

Aqui dentro de mim, existe um pouco de ti,

Aqui fora, existe muito pouco de mim.,

existe tudo que jâ sei, tudo que aprendi,

Um pouco de tristeza e uma alegria sem fim.

HOJE O teu caminho ê o meu caminho,

Nele hâ muita mais doçura.,

Que não me deixar caminhar sozinho,

Nem sonhar um sonho sem ternura.

E quando não te ouço no meu silênciar,

Ê como ter ouvidos de não ouvir.,

Ê como ter voz se não saber gritar,

Ê como ter mãos e não te sentir.

Mesmo sabendo que tu moras dentro da minha vida,

Hâ momentos que que tuas janelas se fecham.,

E eu sem forças, minhas resistências ficam desprotegidas,

a mercê do têdio e das angustias que me guardam.

E nas minhas noites de solidão,

Eu me pego nas minhas ansiedades.,

Agonizo com o peito em convulsão,

E ê ai que eu morro de saudades,

Fevereiro de 2009

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 16/02/2009
Reeditado em 15/11/2010
Código do texto: T1443132
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