INCÓGNITA DE AMOR!
Quando uma vez te afastaste de mim
Imaginei a morte de meus dias.
E o leme, que talvez me dirigia
Perdi-o, pois esse seria o fim!
Pousou em mim a teimosa atimia,
Marcando o meu peito em chagas fundas,
A purgação das dores mais profundas,
Atenuou a cruel letargia!
Restou-me tua imagem esboçar
E os ressentimentos advindos
Do mistério que envolve as paixões...
Alimentando as minhas sensações,
Seriam, certo, teus beijos bem vindos,
Para, enfim, teu amor resgatar!