MEU DEVER

Nos embates do amor gigante e puro

Vim, através dos séculos risonhos,

Recebendo as lições para o futuro,

Sem nada assimilar. Mas que tristonhos

Foram meus dias de um viver impuro,

Curtindo pesadelos e não sonhos!

Fui rebelde a conselhos e imaturo...

Hoje pago os pecados tão medonhos.

Pelo que não podia e sempre fiz;

Por todos que julguei sem ser juiz;

Pelo amor que ganhei sem merecer.

Hoje tenho a saudade por castigo,

Porém, o sofrimento eu só bendigo...

Por nada fugirei ao meu dever