SONETO n.43
PARAÍSO
No mistério sagrado da chama
e no murmúrio tímido da fonte.
No espanto contido na sombra
e escondido em margem de rio.
No lago e no mar meio arredio,
na beleza que vem e assombra,
eu te diviso por sobre a ponte -
e no aroma que sobe da grama.
Queria estar contigo... e tocar-te,
murmurar teu nome, ouvir o riso
e, numa tarde derradeira, amar-te.
Mas se sinto hesitação em tua face,
num olhar indeciso, ave do paraíso,
eu te amo, feito um anjo que calasse.
**
Silvia Regina Costa Lima
19 de setembro de 2008 / 16 de fevereiro de 2009
PARAÍSO
No mistério sagrado da chama
e no murmúrio tímido da fonte.
No espanto contido na sombra
e escondido em margem de rio.
No lago e no mar meio arredio,
na beleza que vem e assombra,
eu te diviso por sobre a ponte -
e no aroma que sobe da grama.
Queria estar contigo... e tocar-te,
murmurar teu nome, ouvir o riso
e, numa tarde derradeira, amar-te.
Mas se sinto hesitação em tua face,
num olhar indeciso, ave do paraíso,
eu te amo, feito um anjo que calasse.
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Silvia Regina Costa Lima
19 de setembro de 2008 / 16 de fevereiro de 2009