O "SER" QUE EU AMO

O seu perfume inebriante eu o sinto,

Sua voz grave mas maviosa eu a ouço,

Suas curvas perfeitas eu as vejo, não minto,

Então pego do pincel e esse corpo eu pinto

No coração para que o tenha sempre comigo.

O motivo pode um dia, quem sabe, desaparecer;

A pintura, não, pois mesmo quando eu perecer,

Comigo, dentro de mim, levá-la eu consigo.

“Ela” me fascina e me deixa deveras vivo.

Tais condições me permitem amá-la,

Mas se perdê-la vou ter bons motivos,

Justificadas razões para sempre odiá-la,

Mas, o ódio faz mal, muito mal, é pernicioso

E eu sou um ser humano normal, amoroso.

levy pereira de menezes
Enviado por levy pereira de menezes em 14/02/2009
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