O "SER" QUE EU AMO
O seu perfume inebriante eu o sinto,
Sua voz grave mas maviosa eu a ouço,
Suas curvas perfeitas eu as vejo, não minto,
Então pego do pincel e esse corpo eu pinto
No coração para que o tenha sempre comigo.
O motivo pode um dia, quem sabe, desaparecer;
A pintura, não, pois mesmo quando eu perecer,
Comigo, dentro de mim, levá-la eu consigo.
“Ela” me fascina e me deixa deveras vivo.
Tais condições me permitem amá-la,
Mas se perdê-la vou ter bons motivos,
Justificadas razões para sempre odiá-la,
Mas, o ódio faz mal, muito mal, é pernicioso
E eu sou um ser humano normal, amoroso.