Alucinação
Criei tua forma, crivada e distante...
De coração em estado incrível!
Qual crisálida do mundo invisível
A tua imagem é um cristal constante
Cometi algum crime, doce amante?
Agora já estou numa cripta impossível;
Verto uma lágrima indescritível;
E sou alvo duma crise delirante!...
Meu espírito é cristalino e espacial,
Vivo uma autocrítica presente.
No entanto tenho o teu rosto genial!...
Morrem as células do meu corpo...
Louvo a lucidez da minha mente;
Estou preso... meio vivo... e meio morto!
Ribeirão Preto, 21 de março de 2003.
18h53 min.
Criei tua forma, crivada e distante...
De coração em estado incrível!
Qual crisálida do mundo invisível
A tua imagem é um cristal constante
Cometi algum crime, doce amante?
Agora já estou numa cripta impossível;
Verto uma lágrima indescritível;
E sou alvo duma crise delirante!...
Meu espírito é cristalino e espacial,
Vivo uma autocrítica presente.
No entanto tenho o teu rosto genial!...
Morrem as células do meu corpo...
Louvo a lucidez da minha mente;
Estou preso... meio vivo... e meio morto!
Ribeirão Preto, 21 de março de 2003.
18h53 min.