SONETO n.41
NA TEMPESTADE...
Em tempestade de alta intensidade,
eu mergulho por águas de assombro,
mas, vendo que apresento densidade,
comparo-me a elas - ombro a ombro.
Não sei se foi somente por incivilidade,
arrojarem-me em naufrágio e escombro,
e se encontro no caminho só a falsidade,
vinda da inveja, gerada em desassombro.
Ah... não sei se suportarei mais tombo,
ou se perderei a lucidez que me restou
- esta que escondo atrás de um biombo.
Porém, sempre tentarei subir desse fundo
e, mesmo não sabendo mais quem eu sou -
vou amar/refazer-me/inda crer no mundo!
Silvia Regina Costa Lima
1 de fevereiro de 2009
PRESENTE DE AMIGOS
Irineu Gomes
Mesmo com a tempestade
Não deixo de navegar
E meu barquinho descobre
Quem veio me visitar
Sou-lhe muito grato pelos comentários.
Partindo de você me sinto mesmo lisonjeado,
pois reconheço o seu grande talento.
Parabéns pelos belíssimos sonetos.
NA TEMPESTADE...
Em tempestade de alta intensidade,
eu mergulho por águas de assombro,
mas, vendo que apresento densidade,
comparo-me a elas - ombro a ombro.
Não sei se foi somente por incivilidade,
arrojarem-me em naufrágio e escombro,
e se encontro no caminho só a falsidade,
vinda da inveja, gerada em desassombro.
Ah... não sei se suportarei mais tombo,
ou se perderei a lucidez que me restou
- esta que escondo atrás de um biombo.
Porém, sempre tentarei subir desse fundo
e, mesmo não sabendo mais quem eu sou -
vou amar/refazer-me/inda crer no mundo!
Silvia Regina Costa Lima
1 de fevereiro de 2009
PRESENTE DE AMIGOS
Irineu Gomes
Mesmo com a tempestade
Não deixo de navegar
E meu barquinho descobre
Quem veio me visitar
Sou-lhe muito grato pelos comentários.
Partindo de você me sinto mesmo lisonjeado,
pois reconheço o seu grande talento.
Parabéns pelos belíssimos sonetos.