O H ! S O N E T O
Soneto, tantas vezes me pergunto
porque és tão pequenininho,
eu te vendo assim magrinho
tal qual um fiapo de presunto.
O esforço tem sido constante
nesta busca do teu melhor
mas o estigma de vate menor
não consegue te levar avante.
Oh soneto, és eterno desafio
do bardo que não conseguiu
dar-te foros de grandeza,
Vou-me romeiro da esperança
entre arroubos e bonança
lapidando o teu ser-pureza.