Soneto estranho sobre um sentimento esquisito
O amor é cego, é indigesto
Uma eterna vaidade
Um devaneio modesto
Algo que desafia a racionalidade
O amor é uma escolha
É uma variável, É um abstrato
É uma utopia maluca
Para qualquer desajustado
É em essência uma doença dengosa
É uma ardência melosa
Que nos explode o coração
É uma filosofia falha
Um caminho que já sabemos o fim
Uma nostalgia gozada, amor sempre é assim