O TEMPO
 (O nascimento do tempo)

O tempo nasceu bem antes do antes,
Dentro de uma nave atemporal
De uns extraterrestres delirantes
Em plena fuga universal.
 
E fruto desse estranho êxodo,
Perdendo o berço original,
Vagou incerto, errante e incômodo,
Entre rotas do bem e do mal.
 
E nesse trajeto sem rumo,
Manifesta-se perene ou fugaz,
Mestre que nunca foi aluno,
 
Determina tudo que se faz,
Desce o ponto, agora é prumo,
A um feito algoz, noutro, capataz.

Este soneto é o preâmbulo da série que mostrará a história da imigração lusa (Continental e Ilhéia) para o Brasil.

José Carlos De Gonzalez
Enviado por José Carlos De Gonzalez em 07/02/2009
Reeditado em 18/04/2009
Código do texto: T1426502
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