«Felicidade...»

Ainda pequenino, olhei o céu,

O mar, o sol, a água do ribeiro,

E logo nessa altura em mim nasceu,

Um sonho mentiroso e traiçoeiro.

Subir...poder voar na imensidade,

Dar livre curso à minha fantasia...

Pensando assim, julguei que a felicidade,

De nós, e não dos outros dependia.

Embalado nas asas da ilusão,

Livremente deixei o coração

Dizer a toda a gente o que sentia.

Mas vi depois com mágoa e sofrimento,

Que aquilo que eu dissera num momento,

Ninguém...ninguém sequer o entendia...

antoniodossantos

António Boavida Pinheiro
Enviado por António Boavida Pinheiro em 05/02/2009
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