POR QUE ESCREVO?
Por que escrevo, em noites mal dormidas,
nas madrugadas até o amanhecer?
A indagação, não há de responder,
minh’alma sempre triste dolorida.
A estrela companheira afetuosa,
para quem, ao contemplar reclamo,
das dores no peito e desenganos,
nas linhas do dizer em verso ou prosa.
Gostaria de um viver bem diferente,
cantar só o amor, nunca despedida...
dormir e acordar sempre contente.
Mas não há de ser feliz o coração,
com marcas de existência mal querida.
São temas dos meus versos em solidão.
*****************************************
À Elen Nunes
MEDOS
Versas saudade em solidão marinha,
contemplando existências já vividas,
sentindo-te infeliz por ser sozinha,
lamentando inocências despedidas.
Cantas silêncio à tarde que definha,
amarguras o amor às escondidas,
sonho de mar da praia se avizinha
enquanto,à sombra, sonhas novas vidas.
Em noites mal dormidas não te atreves
a confessar-te os íntimos segredos
inconfiáveis, mesmo quando breves.
Tu’alma triste desses tempos tredos,
não te libera letras, quando escreves
as palavras passivas dos teus medos.
Odir, de passagem, abraçando beijos
Mais uma vez,obrigada por seus versos.
Por que escrevo, em noites mal dormidas,
nas madrugadas até o amanhecer?
A indagação, não há de responder,
minh’alma sempre triste dolorida.
A estrela companheira afetuosa,
para quem, ao contemplar reclamo,
das dores no peito e desenganos,
nas linhas do dizer em verso ou prosa.
Gostaria de um viver bem diferente,
cantar só o amor, nunca despedida...
dormir e acordar sempre contente.
Mas não há de ser feliz o coração,
com marcas de existência mal querida.
São temas dos meus versos em solidão.
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À Elen Nunes
MEDOS
Versas saudade em solidão marinha,
contemplando existências já vividas,
sentindo-te infeliz por ser sozinha,
lamentando inocências despedidas.
Cantas silêncio à tarde que definha,
amarguras o amor às escondidas,
sonho de mar da praia se avizinha
enquanto,à sombra, sonhas novas vidas.
Em noites mal dormidas não te atreves
a confessar-te os íntimos segredos
inconfiáveis, mesmo quando breves.
Tu’alma triste desses tempos tredos,
não te libera letras, quando escreves
as palavras passivas dos teus medos.
Odir, de passagem, abraçando beijos
Mais uma vez,obrigada por seus versos.