A uma Poetisa Morta
Este poema exorta a que foi ceifada
Do cume das montanhas da quimera
Encurtando a vida na morte espera
Bruxuleante luz na cova marcada.
No coração do poeta a dor que freme
Por intuir sobre o mal que tanto devora
Na próxima escala da expiação adora
O poeta que sofre na dor que preme.
Páris amou Helena da guerra a agonia
Como na fúria de Aquiles o ódio gania
Por vingar Pátroclo seu Amigo único.
Numa tarde de verão senti o mau cínico
Nas veredas do Hades a fria Thanatos
Por aqui deixou versos tristes e exatos.
Herr Doktor