Um soneto para Anja AR/ARG

Nun duvidi dum meu amô pur ancê

Nun terá distança de Itaêm a Moçoró

Nunca diga qui eu já quizéra te isquecê

Pruquê na vida nóis dois se torna num só.

A distança num izéste pro pençamento

Esse vai adonde nóis sempri quizé

Ocê nunca vai istá no meu isquicimento

Pruquê as coiza dento de mim sempre é fié.

Este suneto foi feitio cum pura puizia

Istraída lá de dento do meu coração

É a união dum matuto cum uma telectuá,

Te cunhecê foi a mais pura das aligria

E sem ti vê as coiza aqui virô paixão

Minha sabença a te nun devo cumpará.

(Angela Rodrigues)

Meu pueta e cantador

Meus zóios chega marejaram

Cum essa bunita mensagem

De carin, amizade e amor

Eu tamém gosto muito de ôcê

E quano fica desaparecido

Digo pru coração nun sisquecer

Desse pueta muinto quirido

Àz vez fico inciumada

Quano se faz verso pras poetiza

Mais sou moça educada

E a raiva logo ameniza

Além dumais elas são gente boa

Não vou criar uma briga atoa

Cum as mininas do recanto

Qui vem de Minas ou Isprito Santo

Mas nun diga que sou intelectuá

Pois sou só uma aprendiz

Só sei mermo é amar

E fazer meu amor feliz

Queira me adescurpar

Mas vou lhi contrariar

Ôcê é muito é do sabido

É doutô em todos os sintido

Meu amigo Airam, obrigada pelo carinho... Minha resposta é apenas uma vã tentativa de agradecer. Adoro você! Abraços. Boa Trade!

Airam Ribeiro
Enviado por Airam Ribeiro em 04/02/2009
Reeditado em 17/02/2009
Código do texto: T1421612